top of page
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram

“Diaba Loira” é encontrada morta enrolada em lençol após romper com facção; conheça sua história

ree

De vítima de uma tentativa de feminicídio em Santa Catarina a traficante ligada às duas maiores facções do Rio de Janeiro, Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como “Diaba Loira”, teve uma trajetória marcada por violência, crime e notoriedade nas redes sociais.


Na quinta-feira (14), ela foi encontrada morta na Rua Cametá, em Cascadura, Zona Norte do Rio, enrolada em um lençol e com marcas de tiros na cabeça e no tórax. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso.


De mãe de família a alvo das facções

Antes de se envolver com o tráfico, Eweline levava uma vida aparentemente comum. Era casada, mãe de dois filhos, trabalhava como cobradora interna e alfaiate, com salários modestos, e chegou a registrar uma pequena empresa em Santa Catarina.


Em 2022, sofreu uma tentativa de feminicídio em Capivari de Baixo (SC), quando foi esfaqueada no pulmão pelo ex-companheiro. O episódio marcou uma virada em sua trajetória. Segundo a Polícia Civil, após o ataque, Eweline teria iniciado sua ligação direta com facções criminosas.


Prisões e fuga para o Rio de Janeiro

A partir de 2023, Eweline foi presa duas vezes em Santa Catarina, acusada de tráfico de drogas, porte ilegal de armas e ligação com facções. Em uma das ocorrências, estava a caminho de executar um rival.

Depois de responder em liberdade, passou a viver como foragida e fugiu para o Rio de Janeiro, onde buscou abrigo em redutos do Comando Vermelho (CV), como o Complexo do Alemão e a Gardênia Azul.

Tatuagem nas costas de Eweline Passos Rodrigues, a Diaba Loira, de 28 anos. No desenho, uma mulher segura um fuzil e faz o número três, em referência a facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) — Foto: Reprodução
Tatuagem nas costas de Eweline Passos Rodrigues, a Diaba Loira, de 28 anos. No desenho, uma mulher segura um fuzil e faz o número três, em referência a facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) — Foto: Reprodução

Do Comando Vermelho ao Terceiro Comando Puro

Nas redes sociais, Eweline adotou o apelido “Diaba Loira” e chegou a ostentar armas pesadas em vídeos para seus quase 70 mil seguidores. Ela também publicou declarações desafiadoras, afirmando que não tinha medo de morrer.


Após romper com o CV, passou a integrar o Terceiro Comando Puro (TCP), tornando-se alvo de rivais. Postagens em vídeo mostravam sua aliança com o grupo Tropa do Coelhão, ligado ao tráfico da Serrinha, em Madureira.


Uma tatuagem nas costas, com símbolos do TCP, reforçava sua nova identidade criminosa.


Mandados de prisão em aberto

Contra Eweline constavam pelo menos três mandados de prisão em aberto, dois deles expedidos por tribunais de Santa Catarina por tráfico de drogas e organização criminosa, além de condenação definitiva a cinco anos e 10 meses de prisão em regime fechado.

Apesar disso, a traficante continuava a aparecer em vídeos ostentando armas e desafiando facções rivais.


Investigação da morte

O corpo da Diaba Loira morta em Cascadura reforça a escalada de violência ligada às disputas entre facções no Rio. A Polícia Civil apura se o assassinato está diretamente relacionado ao rompimento com o CV e sua adesão ao TCP.


PorPlaneta Folha | Redação

Comentários


Logo-Marca Branca

DIREITOS AUTORAIS

Este site e todo o seu conteúdo, incluindo textos, imagens, gráficos, logotipos, ícones, vídeos, áudios, e outros materiais, são protegidos pelas leis de direitos autorais e propriedade intelectual. A reprodução, distribuição, modificação, exibição ou qualquer outro uso não autorizado, total ou parcial, sem a prévia e expressa autorização do titular, é estritamente proibida e poderá resultar em sanções legais.

Para dúvidas ou solicitações sobre o uso do conteúdo deste site, entre em contato conosco:
📧 portalrondoniaemfoco@gmail.com

REDES SOCIAIS

  • Whatsapp
  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • YouTube

Copyright © RONDÔNIA EM FOCO 2025 - Criado e Desenvolvido Por: Mídia Mix Digital l TEL: (69) 99320-9377

bottom of page